Estão abertas as inscrições para o curso sobre educação étnico-racial e quilombola Confira os editais das universidades ofertantes. Cerca de 150 mil vagas são ofertadas para todas as regiões do país
Estão abertas as inscrições para o curso sobre educação étnico-racial e quilombola
Confira os editais das universidades ofertantes. Cerca de 150 mil vagas são ofertadas para todas as regiões do pa
Publicado: 21 Novembro, 2024 - 15h32
Escrito por: Redação CNTE
Estão abertas as vagas para o curso de Extensão, Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais (Erer) e Educação Escolar Quilombola (EEQ). Professores e gestores que trabalham em escolas da educação básica de todo o país já podem realizar a inscrição na capacitação por meio dos sites das instituições de ensino superior ofertantes.
Cerca de 40 instituições de todas as regiões do país aderiram ao curso. Do total, 20 delas já estão com o edital disponível e as inscrições abertas. Clique aqui para saber quais são. Cerca de 150 mil vagas são ofertadas. Cada instituição disponibilizará um mínimo de 3.750 vagas.
A iniciativa do Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), faz parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).
A oportunidade tem o objetivo de incentivar o letramento racial de educadores, contribuindo com a formação de professores e gestores de acordo com os princípios da Erer e EEQ, além de promover o desenvolvimento de saberes, práticas e conhecimentos pedagógicos que valorizem as tradições, culturas e línguas ancestrais.
Segundo avalia o secretário de combate ao Racismo da CNTE, Carlos Furtado, a PNEERQ é uma política de governo necessária para superar as desigualdades educacionais, promover uma escola antirracista e uma educação escolar quilombola de qualidade referenciada e inclusiva.
“Esperamos que a PNEERQ seja uma ferramenta forte no combate ao racismo estrutural e ajude a desconstruir os preconceitos que estão enraizados na sociedade”, diz.
Outros fatores importantes para o dirigente são as contribuições da política para a valorização da educação escolar quilombola e as especificidades das comunidades e para o empoderamento e senso de pertencimento dos estudantes.
As aulas terão início em março de 2025, com carga horária de 120 horas ministradas a distância no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Capes.
Quatro módulos compõem a formação. São eles: Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro; Culturas e Territorialidades; Educação Antirracista na Prática; e Gestão Democrática para a Diversidade.
Ao longo do curso, serão realizadas discussões sobre os sistemas de avaliação, a criação de projetos políticos pedagógicos e o desenvolvimento de uma proposta educacional antirracista que inclua atividades pedagógicas para transformar o ambiente escolar e as relações entre os professores, os alunos e a comunidade.
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