CENTRAIS MOBILIZAM O PAÍS PARA A GREVE GERAL
Mesmo antes do dia 1º de maio, quando foi anunciada oficialmente a data da greve geral da classe trabalhadora para 14 de junho, lideranças da CUT e demais centrais sindicais já haviam começado a percorrer o país para organizar a paralisação nacional contra a reforma da Previdência, por empregos e em defesa da educação pública e de qualidade. “Tenho percorrido muitos estados e percebo como a preparação [para greve geral do dia 14] está grande. Isso é resultado da unidade [das centrais sindicais e dos sindicatos] que temos construído deste o final do ano passado”, analisa Sérgio Nobre, Secretário-Geral da CUT. Para o dirigente, entre as razões para a mobilização maior estão o momento que o país vive, de crise e retrocesso não apenas nas relações de trabalho, mas de civilização. Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo receberam os sindicalistas com plenárias lotadas de representantes de várias categorias dispostas a parar tudo no dia 14 em defesa dos direitos e contra os ataques do governo de Jair Bolsonaro (PSL) contra a classe trabalhadora. Nesta quarta-feira (05), no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, em Brasília, sindicalistas de todo país ligados ao ramo de transportes estarão reunidos para definir a adesão à greve geral do dia 14 de junho. Dirigentes de todas as centrais sindicais estão presentes no Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Trabalhadores dos Transportes para reforçar a importância de todos cruzarem os braços no dia 14. Adesões à greve Motoristas e cobradores, metroviários, ferroviários, químicos, metalúrgicos, petroleiros, trabalhadores da construção civil, bancários, professores, trabalhadores da educação, da tecnologia, da indústria e do comércio, entre outras categorias, já realizaram assembleias nos locais de trabalho confirmando a adesão a greve geral do dia 14. As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, formadas por centenas de entidades dos movimentos populares, de estudantes, mulheres, negros, entre outros, também aderiram a greve geral. Fonte: CUT/Érica Aragão
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