Governador diz que vai rever reajustes para os servidores


                                         


O governador Wellington Dias afirmou ontem que vai pagar o reajuste do salário mínimo e o piso salarial dos professores, no entanto, adiantou que os reajustes programados para os servidores públicos para 2016 serão revistos pela equipe econômica. A declaração foi dada logo após a solenidade em que Wellington Dias empossou o presidente da Fundação Cepro e o novo controlador-geral do Estado, em solenidade no Palácio de Karnak.
Os reajustes são referentes a planos de cargos, carreiras e salários assinados ainda no Governo Wilson Martins, em 2013, e contemplam categorias como professores, agentes penitenciários e policiais civis e militares. "O Governo do Piauí já paga acima do piso nacional do professor. Pagamos acima do piso nacional de 2016 desde 2015. Agora estamos fazendo estudos na Secretaria de Fazenda e na Secretaria de Administração para sabermos como vamos fazer os reajustes", adiantou o governador.
"Queremos pagar o piso e ainda pagar o reajuste. Mas vamos tratar com os professores e outros servidores para ver os reajustes de 2016. A rigor, para cumprir o piso, não precisaria nem de reajuste", complementou. Segundo ele, o governo está buscando alternativas para pagar os reajustes acertados com as categorias. "Queremos fazer uma conta para saber como podemos pagar e suportar, na realidade atual nas despesas do Estado. È uma área significativa e o impacto é grande", argumentou Wellington Dias.
De acordo com o governador, o piso é a remuneração bruta, que conta para efeito de aposentadoria, segundo a lei. "Quando pegamos tudo do contracheque, um professor de 40 horas, o que ganha menos no Piauí, é entre R$ 2.350,00 e R$ 2.400,00. O piso ficou em R$ 2.135,64. Já estamos pagando acima do piso. E queremos manter uma política de fazer um reajuste na carreira de professor, pelo compromisso de termos professores como boa remuneração", justificou.
Ele disse que no ano passado o piso de professor foi reajustado em torno de 14% para toda a carreira, enquanto a receita cresceu 7%. "Esse ano a receita tem previsão de crescer 6%. Mas a União está refazendo os cálculos para projetar para 4%. Veja o tamanho do desafio. Precisamos dos dados para saber como vamos encontrar uma forma de reajuste", explicou Wellington.

 FONTE: Jornal Diário do Povo 20/1/2016 09:00:00

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